Ground Cover

Land cover as an indicator of good agriculture

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Over the years the need to cover the soil is evident in Brazilian agriculture. Erosion is widespread in the four corners of the country. Many professionals and farmers are aware of the problem, but are indifferent or find it of little importance.

In the light of modern knowledge in tropical agriculture, it is no longer possible to accept production systems that advocate uncovered soil. The destructive impact of soil exposure is very high and cumulative. Losses of natural fertility and irreversible water recharge capacity occur. In flat areas the erosive intensity is even greater. There are many factors that justify constantly covering agricultural soil, but three are fundamental: torrential rain, high surface temperatures, and the lack of replacement of organic matter.

The fact is well known, but farmers are not prepared to face the effects that characterize the summer and autumn of Brazilian territory. During this period, constant light rains saturate the soil and increase its erosive vulnerability, that is, its erodibility. At the same time, there are the greatest temperature increases in the year and also high rates of decomposition of cultural remains, leaving the soil partially exposed. Figure 1 shows the devastating effects of erosion on flat areas and with exposed flat soil.

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When the exposed soil is saturated with water and receives heavy rain, erosion will occur, with greater or lesser intensity. The condition of saturated soil, associated with that of exposed soil, potentiates the destructive effects of torrential rains (erosivity). This type of rain produces large and heavy drops that, when hitting the soil, cause intense disintegration, generating a high amount of fine materials (clay or silt) that are carried by the water, clogging the internal porosity, reducing the infiltration speed and, as a consequence, increasing the runoff. superficial.

Without cover, the soil is exposed to sunlight, causing great thermal variations in the superficial layers. At certain times of the day, peaks of high temperatures occur, producing thermal stress that greatly impairs the productive performance of plants and is also fatal for a large number of species of beneficial microorganisms. When the soil is covered, the range of thermal variation is practically zero, maintaining an ideal temperature for the full physiological development of the plants. The scheme in figure 2 summarizes characteristics and effects of good ground cover.

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The lack of replacement of organic matter is also a serious problem that causes losses in the productive qualities of our soils. In tropical regions the rate of decomposition of organic material is naturally high and with the intensified use of agricultural areas, the phenomenon worsens. The economic bias of agricultural production sometimes imposes crops with deficient characteristics in the replacement of organic material such as beans and other legumes. With straw containing a low carbon / nitrogen ratio, rapid surface decomposition increases the carbon emission to the atmosphere and soil exposure. Figure 3 shows an overview of the coverage made by corn and wheat straw, both with a high C / N ratio and therefore provide a longer lasting coverage in addition to effectively increasing free porosity and soil aggregation.

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In order to solve this deficit of organic material on the soil surface, a rotation plan with crops including corn, wheat or pastures is very important. These grasses will leave enough crop remains to remedy the deficit caused by decomposition and still protect the soil from direct sunlight.

To obtain quality in tropical agriculture, the rule applies: “The soil must always be covered, With dead or green cover. But always covered ”.

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Edited: Afonso Peche Filho IAC Instituto Agronômico of Campinas

Cobertura do solo como indicador de uma boa agricultura

Com o passar dos anos a necessidade de cobrir o solo fica evidente na agricultura brasileira. A erosão anda generalizada pelos quatro cantos do país. Muitos profissionais e agricultores sabem do problema, mas são indiferentes ou acham de pouca importância.

A luz do moderno conhecimento em agricultura tropical, não é mais possível aceitar sistemas de produção que preconizam o solo descoberto. O impacto destrutivo da exposição do solo é muito alto e cumulativo. Ocorrem perdas da fertilidade natural e redução da capacidade de recarga hídrica em caráter irreversível. Em áreas planas a intensidade erosiva é ainda maior.  Muitos são os fatores que justificam cobrir constantemente o solo agrícola, mas três são fundamentais: chuvas torrenciais, altas temperaturas na superfície, e a falta de reposição da matéria orgânica.

O fato é muito conhecido, mas os agricultores não se previnem para enfrentar os efeitos que caracterizam o verão e o outono do território brasileiro. Neste período as constantes chuvas brandas vão saturando o solo e aumentando sua vulnerabilidade erosiva, ou seja, sua erodibilidade. Ao mesmo tempo ocorrem os maiores aumentos de temperatura no ano e também alta taxas de decomposição dos restos culturais deixando o solo parcialmente exposto. A figura 1 mostra os efeitos devastadores da erosão em áreas planas e com o solo exposto plano.

Quando o solo exposto estiver saturado de água e receber uma chuva pesada fatalmente vai ocorrer erosão, com maior ou menor intensidade. A condição de solo saturado, associada ao de solo exposto potencializa os efeitos destrutivos das chuvas torrenciais (erosividade). Esse tipo de chuva produz gotas grandes e pesadas que ao chocarem com o solo provocam desagregação intensa gerando alta quantidade de materiais finos (argila ou silte) que são carreados pela água entupindo a porosidade interna, reduzindo a velocidade de infiltração e como consequência aumenta o escorrimento superficial.

Sem cobertura o solo fica exposto aos raios solares provocando, grandes variações térmicas nas camadas superficiais. Em determinados momentos do dia fatalmente ocorre picos de altas temperaturas produzindo o estresse térmico que muito prejudica o desempenho produtivo das plantas sendo também, fatal para uma grande quantidade de espécies de microrganismos benéficos. Quando o solo está coberto a amplitude de variação térmica é praticamente nula mantendo uma temperatura ideal para o pleno desenvolvimento fisiológico das plantas. O esquema da figura 2  sintetiza características e efeitos de uma boa cobertura do solo.

A falta de reposição de matéria orgânica também é um sério problema que causa perdas nas qualidades produtiva dos nossos solos. Nas regiões tropicais a taxa de decomposição de material orgânico é naturalmente alta e com o uso intensificado das áreas agrícolas ocorre um agravamento do fenômeno. O viés econômico da produção agrícola às vezes impõe culturas com características deficitárias na reposição de material orgânico como é o caso do feijão e outras leguminosas. Com a palhada contendo uma taxa da relação carbono/nitrogênio baixa ocorre uma rápida decomposição superficial aumentando a emissão de carbono para a atmosfera e a exposição de solo. A figura 3 mostra uma panorâmica da cobertura realizada pela palhada do milho e do trigo, ambas com relação C/N alta e portanto propiciam uma cobertura mais duradoura além de efetivamente aumentar a porosidade livre e a agregação do solo.

Para resolver esse défice de material orgânico na superfície do solo um plano de rotação com culturas contemplando milho, trigo ou ainda pastagens é muito importante. Essas gramíneas vão deixar restos culturais em quantidades suficientes para sanear o défice causado pela decomposição e ainda proteger o solo da insolação direta.

Para obter qualidade na agricultura tropical vale a regra: “O solo deve estar coberto sempre, Com cobertura morta ou verde. Mas sempre coberto”.

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Editado: Afonso Peche Filho IAC Instituto Agronômico