Com o objetivo de fomentar a produção de frutas no Entorno do Distrito Federal, o Ministério do Desenvolvimento Regional vai expandir a Rota da Fruticultura para a Região Centro-Oeste. A inciativa, que deve englobar os 33 municípios goianos e mineiros próximos à capital federal, tem previsão de ser implementada em março de 2020.
“Atualmente, já temos dois Polos instalados no Nordeste com resultados bastante positivos. Nossa ideia é replicar esse modelo de sucesso, agora englobando as cidades próximas a Brasília e o próprio Distrito Federal”, destacou a coordenadora da Rota da Fruticultura, Simone Noronha. “Um hectare de fruta, compensa 30 hectares de soja. Se nós tivermos quatro hectares por produtor, é como se nossos agricultores produzissem 120 hectares de soja. Imagina esse impacto na região”, disse o superintendente federal da Agricultura, William Soares Barbosa.
O Programa Rotas de Integração Nacional atua com redes interligadas de arranjos produtivos locais (APLs) que promovem inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimentos associados. Isso ocorre a partir da coordenação de ações coletivas e iniciativas de agência de fomento. Neste ano foram descentralizados mais de R$ 13,5 milhões para a execução dos projetos selecionados.
“Nós temos o projeto de irrigação Nilo Coelho, em Pernambuco, que faturou R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção no ano passado – tudo isso em fruticultura. Na Bahia, nós temos o projeto Formoso, que hoje é o maior produtor de banana do Brasil”, afirmou o diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, Sérgio Costa.
A estimativa da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg) é que podem ser gerados mais de 80 mil empregos diretos e inclusão da mão-de-obra familiar caso Goiás dobre a sua produção anual, hoje em torno de 700 mil toneladas. A renda líquida por hectare da soja é de R$ 843,00 da banana prata é de R$ 6 mil, da uva é de R$ 27 mil e do abacaxi é de R$ 9,9 mil.
Mas, para isto, é preciso também incentivar a produção não apenas em pequenas propriedades, mas em grande escala, com a atração de indústrias de processamento de frutas (polpas, sucos e néctar). Com esse incremento na produção, as possibilidades de implantação de parques industriais são bem reais e com isso vem à geração de empregos e mais renda ao produtor. Há também a necessidade de investimentos tecnológicos, uma vez que 85% das propriedades que exploram a fruticultura em Goiás são de pequeno e médio porte.
A fruticultura nacional tem crescido muito e atingiu valor de produção de R$ 35 bilhões em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior desde a série histórica iniciada em 1974. O grupo das frutíferas é composto por 22 produtos, incluindo lavouras temporárias – abacaxi, melancia e melão – e permanentes – abacate, banana, caqui, castanha de caju e uva, por exemplo. Em valores absolutos, a liderança é da laranja e da banana, que concentram a metade do valor de produção. Só São Paulo responde por 30% da produção nacional da fruticultura.
“Atualmente, já temos dois Polos instalados no Nordeste com resultados bastante positivos. Nossa ideia é replicar esse modelo de sucesso, agora englobando as cidades próximas a Brasília e o próprio Distrito Federal”, destacou a coordenadora da Rota da Fruticultura, Simone Noronha. “Um hectare de fruta, compensa 30 hectares de soja. Se nós tivermos quatro hectares por produtor, é como se nossos agricultores produzissem 120 hectares de soja. Imagina esse impacto na região”, disse o superintendente federal da Agricultura, William Soares Barbosa.
O Programa Rotas de Integração Nacional atua com redes interligadas de arranjos produtivos locais (APLs) que promovem inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimentos associados. Isso ocorre a partir da coordenação de ações coletivas e iniciativas de agência de fomento. Neste ano foram descentralizados mais de R$ 13,5 milhões para a execução dos projetos selecionados.
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