Protetor Solar para Lavouras

Protetor solar evita perda de água e aumenta a produtividade da lavoura

Técnicos explicam que, assim como no ser humano, excesso de sol prejudica a saúde das plantas. Produto é aplicado em culturas de larga escala, como algodão e soja, milho, além de frutas e verduras.

A exposição excessiva aos raios solares sem proteção prejudica a saúde, e isso todo mundo sabe.
O que muita gente nunca ouviu falar é que as plantas também contam com um protetor solar, que não só evita os prejuízos causados pela radiação, como melhora a produtividade.

Desenvolvido já a alguns anos, na decada de 1950, é um dos produtos em destaque em vários países  beneficiando lavouras que têm dificuldade de se adaptar a regiões tropicais, como o Brasil.

“No entorno do Centro Oeste, tem agricultores usando em folhosas e tem constatado que o produto ajuda muito: reduz o dano que é causado pelo sol, a cabeça de alface fica maior e demora mais para perder qualidade, além de chegar mais rápido ao tempo de corte”, explica o diretor técnico da Rymax.

Rymax informa que a tecnologia foi criada na década de 1950, mas avançou ao longo dos anos e, hoje, é uma aposta para culturas de larga escala. A aplicação do protetor solar foi capaz, por exemplo, de aumentar em 39% a produção de algodão em uma área em Mato Grosso do Sul.

“A soja também deixa de ter grande acúmulo de matéria seca. Isso interfere na produção final. O melão tem um tempo maior de prateleira, porque se ele não tiver as células danificadas pelo Sol, depois de colhido vai durar mais fora da lavoura”.

Ainda segundo o agrônomos, experimentos realizados com o uso do protetor solar também apontaram incremento de 39 sacas de batata por hectare e aumento de 73 para 82 sacas de soja por hectare, também em uma fazenda Mato Grosso do Sul.

“Os testes em abacaxi constataram um aumento na doçura, o açúcar acumulado. No caso da uva, tem fotossíntese, dá coloração e aquela doçura que precisa para todas as hortaliças, mas que não impacta na qualidade de prateleira dela”.

O protetor solar de plantas é aplicado com um pulverizador, como outro tipo de insumo. O produto forma uma espécie de película sobre as folhas e os frutos, protegendo dos raios solares, diminuindo a temperatura e aumentando a capacidade de fotossíntese.

“Em pequena quantidade, receber luz, receber temperatura, ajuda no desenvolvimento e no acúmulo de açúcar, no teor de amido. Em excesso, em receber muito sol, mata a camada de pele, causando queimadura na fruta”.

Assim como o protetor solar convencional, usado pelo ser humano, o produto para plantas não sai na água. Por outro lado, afirma que a substância é facilmente removida dos frutos após a colheita, sem causar impacto à saúde do homem.

“Além de proteger os cultivos, a aplicação do protetor solar indiretamente garante maior conservação de água no solo. Outra vantagem é o aumento dos prazos de validade nos supermercados, além de aumentar a resistência à seca”.

Por esse motivo, o protetor solar também se torna aliado em períodos de estiagem severa. Os primeiros testes começaram a ser realizados recentemente e, atualmente, o produto é usado em lavouras em Mato Grosso do Sul, DF, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

“Hoje, é comum protetores solares na agricultura, que duram muito e não saem na água. A mesma evolução ocorreu na agricultura. Você usa uma dose cada vez menor, com uma proteção maior. E com o benefício de usar em culturas de larga escala. Esse é o ápice da evolução”, finaliza.

O protetor solar blinda a lavoura criando uma película protetora entre a cutícula e a epiderme da planta, impedindo a entrada de insetos raspadores e sugadores, fungos, doenças e bactérias.

Cria uma camada protetora, enrijecendo as folhas e o caule, impedindo a ação de insetos, fungos e bactérias já citados. O que é Silício em Pó? Silício é um produto natural proveniente de algas marinhas fossilizadas de diatomáceas, que foram extraídas do ambiente e receberam tratamento térmico para purificação, sendo constituída principalmente por sílica amorfa micronizada (SiO2).

Diferente do silício extraído de rocha que é adicionado no solo, o Silício amorfo micronizado é solúvel em água, podendo ser misturado a calda pronta com outra substancia, aproveitando assim a pulverização de inseticidas, fungicidas, adubos foliares, etc….  

Após a pulverização a planta absorve o produto da mesma forma que a pele humana absorve um protetor solar, criando uma camada protetora, enrijecendo as folhas e o caule, impedindo a ação de insetos, fungos e bactérias.

Ação do silício nas plantas: Trabalhos recentes têm mostrado os efeitos benéficos do silício em todas as espécies de plantas. Na cultura do arroz e outras gramíneas (milho, trigo, sorgo, cana, aveia), o silício é considerado essencial, pois quando acrescentado à adubação aumenta a produção.

Para outras culturas, o silício desempenha papel importante em processos metabólicos no aumento da resistência celular física, diminuindo as perdas de água por transpiração, tornando a planta mais rígida dificultando a infecção, desenvolvimento e proliferação de fungos e ataque de pragas.

Promove estímulos para a resistência sistêmica das plantas por aumentar as substâncias de defesa.

Benefícios:
– Aumenta o crescimento e a produtividade,

– Aumenta a força mecânica do colmo e a resistência ao acamamento

– Favorece a penetração da luz no dossel da planta por manter as folhas mais    eretas, promovendo assim a fotossíntese

– Aumenta a atividade radicular, promovendo a absorção de água e nutrientes, principalmente nitrogênio, fósforo e potássio, e o poder de oxidação das raízes Aumenta a resistência a pragas e doenças

– Aumenta a proteção contra temperaturas extremas e ao estresse salino.

– Aumenta a massa individual das sementes e a fertilidade dos grãos de pólen.

– Aumenta a produção de carboidratos e açúcares Não se pode negar o fato do silício ser um componente majoritário dos vegetais, e dos papéis importantes que desempenha na vida das plantas.

-Em gramíneas diminui a transpiração excessiva, aumentando a resistência a veranicos promove a formação de nódulos em leguminosas.

– Neutraliza o alumínio tóxico do solo, bem como diminui a toxidez causada pelo manganês e outros metais pesados.

A inclusão da adubação silicatada no manejo do solo pode significar um maior retorno econômico para o agricultor.

Composição: Silício (Si): 94,60%
Disponível em pacote de 25 Kg

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